Merceana: Procissão do Senhor dos Passos

· AMIGOS
Autores

Merceana

Procissão do Senhor dos Passos

O ponto alto deu-se quando chegou a altura de, frente a frente, o Senhor dos Passos e a Nossa Senhora da Piedade se cumprimentarem. As pessoas que assistiam à cerimónia inclinaram as cabeças para receberem a benção sagrada

Merceana-Procissão

Depois de ter sido adiada devido ao mau tempo que se fez sentir no dia 2 de Abril, realizou-se no passado dia 9, peças 15h30, a Procissão do Senhor dos Passos da Merceana.

Tal como manda a tradição em primeiro lugar saiu da Igreja da Nossa Senhora da Piedade da Merceana o andor que levava o Senhor dos Passos. Percorrendo as principais ruas da Merceana parou a sua marcha junto ao palanque no Largo Luís de Camões, onde foi celebrada a cerimónia.

De seguida saiu da mesma igreja o andor que transportava Nossa Senhora da Piedade da Merceana, acompanhada por nove anjinhos; também percorreu as principais ruas e juntou-se ao Senhor dos Passos no Largo Luís de Camões.

A celebrar a missa estava o Srº Padre José Dionísio, acompanhado pelo coro da Igreja da Nossa Senhora da Piedade da Merceana.

O ponto alto da procissão deu-se quando chegou a altura de, frente a frente, o Senhor dos Passos e a Nossa Senhora da Piedade se cumprimentarem. As cerca de 200 pessoas que assistiam à cerimónia inclinaram as cabeças para receberem a benção sagrada.

Terminada a missa formou-se o cortejo indo o Senhor dos Passos à frente, seguido da Nossa Senhora da Piedade, do Srº Padre, da banda filarmónica da SUMA, e por último os fiéis que quiseram acompanhar a procissão.

Seguindo pela Rua das Olarias e descendo pela Rua Principal a procissão seguiu em direcção à Igreja da Misericórdia de Charnais, parando nos três passos da Via Sacra que existem ao longo do trajecto.

A procissão terminou quando o Senhor dos Passos chegou à Sua casa na Igreja da Misericórdia de Charnais, acompanhado pela Nossa Senhora da Piedade da Merceana.



Filipa-Reis_100

©Filipa Reis (2000)
Jornalista
in Jornal D’Alenquer, 1 de Maio de 2000, p. 23

Deixar um comentário