Cânticos de Natal em noite gélida

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Em Abrigada com o Grupo Coral Vozes Maduras

Cânticos de Natal em noite gélida

As raízes dos cânticos de Natal poderão estar nos anjos quando “cantaram” aos pastores que o Menino tinha Nascido. Segundo São Lucas eles anunciaram “uma grande alegria”: “hoje nasceu-vos um Salvador, que é o Messias do Senhor”

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ABRIGADA – Capela de São Roque
Cânticos de Natal em noite gélida

Ontem, 22 de Dezembro, pelas 21,00 horas, houve cânticos alusivos à quadra natalícia, com o “Grupo Coral Vozes Maduras”, da Sociedade Filarmónica União Progresso de Abrigada a desafiar o frio numa noite do Inverno recém-chegado, nas escadarias da capela de São Roque, bem no coração de Abrigada. Algumas dezenas de corajosos mantiveram-se na estrada, e o seu número aumentou quando o grupo coral começou a cantar.

Recordamos as palavras que o maestro Paulo Santana nos disse, no dia da apresentação deste grupo (3 de Abril de 2005): “Nesta geração mais velha, nota-se-lhe uma musicalidade diferente daquela dos jovens que não ligam muito às coisas mais simples; é uma musicalidade que está patente em todas as cantigas portuguesas que fazem parte da tradição de toda uma cultura, e que vai ao encontro daquilo que eles gostam”.

Realmente fazem parte da cultura portuguesa os cânticos de Natal, e por aquela imensa mole humana de gente, já entrada nos anos, querer participar numa demonstração de preservação cultural, e por o Natal ser a época do ano mais assinalada por músicas e cânticos próprios, eis os motivos primordiais desta manifestação popular.

As raízes dos cânticos de Natal poderão estar nos anjos quando “cantaram” aos pastores que o Menino tinha Nascido. Segundo São Lucas eles anunciaram “uma grande alegria”: “hoje nasceu-vos um Salvador, que é o Messias do Senhor”. No entanto o primeiro cântico de Natal de que há notícia é o “cântico de Maria”; no evangelho do mesmo São Lucas pode ler-se que depois da “Anunciação” a Maria, pelo Arcanjo São Gabriel, esta foi visitar sua prima, Isabel, mãe de João Baptista (Visitação) e “cantou-lhe” “Magnificat” (“a minha alma glorifica o Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador… Santo é o seu nome”).

Alenquer, 23 de Dezembro de 2005: 19,19 (Jornal D’Alenquer on-line)

Hernâni de Lemos Figueiredo
©Hernâni de Lemos Figueiredo (2005)

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